expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

terça-feira, 31 de julho de 2012

O Palhaço - #12

Triste palhaço,
Agora sem riso,
Perdeu a mulher,
A piada,
E o vinho.

Em seus espetáculos
Não há alegria.
Há apenas o céu,
Vazio,
Negro,
Tristonho...

Palhaço feito de lágrimas,
De horror,
Falta de gozo...

Palhaço infeliz,
Que caminha sem amanhã,
Se doando pouco a pouco,
Para um circo falido,
Onde todos choram,
Pois a felicidade se matou...

quinta-feira, 26 de julho de 2012

À noite - #11

À noite o vento canta,
A musica dos desesperados,.

À noite o vento mostra,
A quem não quer ver a verdade.

À noite as estrelas sussurram,
A dor em meus ouvidos 

À noite as estrelas caem,
Como sonhos esquecidos...

À noite eu fico frágil,
Me machuco atoa,
Com medo de mim mesmo, eu choro calado...

À noite eu sinto que fujo de mim,
Perco a consciência,
Me autoflagelo...

À noite eu lembro de ti,
Sofro de dor,
Me perco no escuro,
Caio de cansaço...

À noite me desespero,
Vejo na janela,
O amor indo embora,
De mãos dadas ao horror,
E ao negrume da madrugada...

À noite eu me silencio,
Para que pela manha,
Eu  cante com os passarinhos
A beleza inverosímil do sol...

terça-feira, 24 de julho de 2012

Carpe Noctem - #10

Bebamos irmãos,
Do vinho negro da morte.
Escutem irmãos,
A saudação dos ventos
Sintam,
O calor dos portões...

Encontremos a dor,
Apenas por diversão.
Vejamos,
A face do horror.
Comamos,
Os restos deles com prazer!

Se libertem,
Gritem,
Batam no chão!

Seremos os certos,
Não se sintam excluídos!

Rejeitados,
Para mim especiais
Eu os abriguei,
Os ensinei.

Se não os queria,
Pra que sua existência?

Agora são parte de mim!

A cidade é iluminada pelo fogo,
Sustentada pelo caos,
Controlada por eles!

Se escondam,
Eles estão em sua casa,
Estão em você!

Carpe Noctem,
Carpe Noctem!
Sintam-se a vontade meus filhos!

domingo, 22 de julho de 2012

Criatura - #09

A criatura que vejo é a que assola meus sonhos,
Que rasga o véu negro da noite,
Ao ranger funebre das portas do inferno.

Sinto tocar doze vezes,
Num som de um vento frio,
Meia-noite.

Arrepiar-me de medo e bater de peito,
Nocautear a mim mesmo num baque de horror,
Chorar,
Devanear,
Em lagrimas ressurgir tristemente,
Das cinzas como uma fênix...

Driblar a morte e abraçar a dor,
Da qual me divirto e fico doudo, doudo,
Deliciando-me com os prazeres da noite,
Sorrindo aos prantos loucos que me devoram...

Banhar o rosto a agua salgada,
Salgada como as palavras que saem de mim,
Transbordar loucura e sentir-me bem,
Agonizar em mim mesmo,
Me matando segundo a segundo...


quinta-feira, 19 de julho de 2012

Louco Ermitão - #08

Agora há a poeira,
Que destrói e machuca,
O relógio,
Que grita e perturba...

Ontem,
Vi a dor que regrava,
Me matava,
Me aleijava...
                                                                                                   
Amanhã será você,
Que me observará,
Me condenará e
Me queimará;

E no fim de todos os dias deste sujo solitário,
Ela virá,
Eu não verei relógio,
Poeira,
Dor,
E até mesmo a ti
                        [que me confesso

Por um instante,
A perturbadora e,
Radiante,
Lua negra,
Que eu esperei,
Surgirá,
Enquanto sabiamente louco,
Morrerei pelas mãos de mim mesmo...

Foto: Sepherdia (http://www.flickr.com/photos/59211267@N07/)

quarta-feira, 18 de julho de 2012

terça-feira, 17 de julho de 2012

Menina - #07

Menina,
Me espere na janela,
Onde o vento conversa,
As luas se misturam e
Amados se miram.

Espere-me como o ultimo ver e suspiro,
Que em meus olhares perdidos,
Acharei o caminho até você.

Não se preocupe minha doce criança,
A noite é longa e minha sede infinita e voraz,
Lentamente escutarei meu amor...

Da janela vejo o horizonte noturno,
Fúnebre, carregado de amor incompreendido.
Vejo minha estrela, hora de partir.

Desejo de ti um beijo,
Sugando seu néctar,
Misturando sabores a desespero.

Diminuir-me insignificantemente,
Onde meu rosto funesto se desfaça em mil pedaços,
Tornando meu coração um artefato de dedicado a minha menina...

(Nem sou fã de My Chemical Romance mas a musica combinou...
Até pensei em November Rain mas sei lá...)

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Demasiado Romântico - #06

Ela disse que ele era demasiado romântico.

Senti furar o peito,
E não obstante,
Pego-me a pensar nela,
Refletindo por que,
Por que ela não enxerga,
Minhas sublimes poesias ( nela espelhadas)?

Vejo - me no palco,
As luzes se apagando,
E minha Christine não canta pra mim...

Será que não viu?
Não sentiu meus olhares seguindo-a,
Minha boca vangloriando-a,
Meus ouvidos escutando seus passos de menina-mulher?

"Demasiado Romântico",
Definição dada por ela ao meu amigo,
Agora, meu algoz.

Senti que não era notório bastante,
Senti que na minha colméia ja existia um zangão melhor...

Em um momento de devaneio,
Senti,
Os dois se olharam,
Se enamoraram,
Se amaram...

Meu algoz era o poeta dela,
Eu era secundário.
Pobre de mim,
Triste palhaço sem arlequina...

( Sugestão de Musica: Fabrícia Duarte)

"Pois poesias depressivas, acabam ficando satânicas"
Não que essa seja uma...

News !!! : Selo Anti - Plagio

E ai?! Bão cuméquiceisvaum?

Acabei de colocar um selo anti-plagio no blog. Ou seja, qualquer artista que vive do plagio não passará por aqui!


terça-feira, 10 de julho de 2012

Um Novo Quasímodo - #05

Escute minha Esmeralda,
Os sinos que balançam te enaltecendo.

Escute minha cigana,
O canto louco dos passarinhos a te louvar.

Veja minha preciosa,
O olhar fixo e admirado das gárgulas.

Mas não me olhe!
A face deste horrível desmerece tua beleza.

Cante pra mim,
Agracie meus ouvidos,
Deixe que transbordem gloria!

Minhas curvas e calos hostis,
Eles te afastam de mim...

Que ressoem os alaúdes,
Que cantam a mais bela moça! Meu ultimo suspiro, Este será abafado pelos passaros e sinos, Momento em que, Extasiado, Darei gargalhadas...


Princesa - #04

Por todas as luas,
Todas as constelações...
Um anjo caído,
Em busca de alguém.

Adormecida,
Virgem n'alma, assim diria Macário
A espera de um acordar,
Um sopro de vida,
Uma gota de alegria...
Essa busca  incessante,
Esse ciclo continuo...

Meu Deus,
Onde estará minha Princesa?
Aqueles belos e negros cabelos,
Me perco neles...
Aquelas curvas admiráveis,
Acidento-me nelas...

Amor platônico, assim diria Drummond,
Nascido aos olhares, inconsciente,
De dois olhos que se enganam... (Sugestão de musica: Henrique Morais

Dona De Meus Sonhos - #03

Ela impera meus sonhos,
É sombria,
Porem pura,
É tudo o que me abala.
Rege minha vida,
Estou em suas mãos...

Cuida de meus sonhos,
Sua voz é uma cantiga,
Suas mãos são de seda,
Seu beijo é meu calmante...

Minha guardiã,
Meu porto seguro,
Parte de mim,
Meu vicio...

É dela, somente dela que preciso...
A criança que mora em mim depende dela,
A dona de meus sonhos...

Andarilho - #02

Ah não, estou aqui denovo,
Vagando como um anjo caído,
Perdido em um mar negro de sangue e raiva!

Faminto, desejo carne,
As armadilhas da noite me seduzem, 
Tomado por um vingativo veneno!

Eu não busco o paraíso,
Fujo dele.
Quero o fim disso,
Um ciclo infinito!

Meu fardo de espirito, meu peso,
Você não conheceu meus pecados!

Seja hipócrita,
Apenas me observe enquanto sangro,
Enquanto queimo minh'alma...

Suas palavras foram em vão,
Sinta o peso de sua arte,
Assim como sinto o da minha!

Covardia - #01

Covardia

Minha bela se fora, morta com covardia...
É isso que sua biblia vos ensina?
Matar uma criatura dotada de consciencia?
Foi encontrada jogada a névoa,
Gelada, palida...

Taxaram-na de bruxa, voces a tinham como ameaça?
Seus atos foram demoniacos, ainda que evoquem Deus...
Acolhi-a nas trevas, como um filho que volta ao pai.

Deitada em meu colo, seu coração não batia.
 Sua alma chorava pedindo perdão,
Ela não entendia, não era sua culpa,
Mas a covardia dos homens ao seu redor...

Introdução

Aqui irei postar poesias proprias, e se possivel irei colocar videos ( Sim, as vezes a letra da musica contida no vídeo não tem nada a ver. )! Aos futuros fãs, abraços cheios de poesia... E ROCK'N ROLL!!!