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sábado, 10 de agosto de 2013

Parasita - #53

Eu permaneço vivo,
ainda que por poucas horas.

Me sinto com náuseas do que me jogam na face!

Eu só queria quebrar tudo,
eu só queria ver tudo queimar,
mas me falta energia...

Parem de me sugar,
seus vermes egocêntricos!

Eu sinto ódio em minhas veias,
eu sinto como se desaparecesse,
sinto como se flutuasse...

Só mais um maldito parasita!

Não ache que eu sempre estarei aqui.

Eu já lhe servi,
agora me devolva ao barro e arranje outro brinquedo...


segunda-feira, 22 de julho de 2013

Alice - #52

Alice era uma garota,
Pensava que a vida andava de metrô,
E falava com todos os Deuses do Olimpo.

Alice era branca como neve,
Tinha os cabelos parecidos com fios de ouro,
Os olhos feito lanternas.

Suas bochechas se coravam em momentos de timidez ou nevorsismo,
E como lenha no fogo,
Alice mesclava na face vermelho e branco.

Se esquivava dos tiros da vida,
Mas atirava sempre que possível,
Tiros certeiros...

Alice tinha um gato,
Que estava lá sempre que ela precisasse,
Em meio a ventos da madrugada e o primeiro raio de sol.

Um belo dia Alice entrou por uma porta,
E empolgada com o brilho do fim do caminho,
Trancou o gato do lado de fora...


sexta-feira, 5 de julho de 2013

Cavaleiro - #51

Havia um campones louco,
Que via demonios por todos os lados,
Até que viu uma princesa,
E preferiu chama-la bruxa para que outros não a percebessem também.

O campones queria ser principe,
E cortejava a princesa de todas as formas...

Percebeu então que ela treinava como arqueira,
Seus soldados eram sua riqueza,
E então decidiu se tonar cavaleiro!

Treinou,
Deu seu melhor,
E a princessa lhe delegou toda uma guerra!


sábado, 29 de junho de 2013

Desastre Natural - #50

A fumaça das chaminés,
Brilho da lua,
Enfumaçada lua.

Em lua cheia todos vem pra rua,
E então na rua o grito que anseia.

Na estrada morta,
Mortos na estrada,
Penso na rua  que é tão aclamada,
E então na lua toda enfumaçada

E o poeta de roupa blindada,
Pega o papel e então sua espada,
Mortos na estrada pela estrada morta,
Vai para a lua que é tão aclamada,
Pensa na rua toda enfumaçada,
E derrotado já não pensa em nada

Vai para o céu ou inferno poeta,
No inverno da palavra certa,
Viaja sempre de mala aberta,
Em busca da poesia certa,
Pra falar da vida ensaida,
Pobre poeta não pensa em nada...


terça-feira, 18 de junho de 2013

Brasil - #49

Sr. Rei,
Esta "geração coca-cola" que vos fala,
Luta por uma "ideologia" que não pode ser compreendida por "mais um tijolo no muro".
"Afasta esse cálice" de sua bebida de "carvão, enxofre e salitre",
"Mas pra não dizer que não falei das flores",
"Aquele abraço" pra quem pensou na gente,
"O sistema é mal",
Eu sobrevivo.

Mas que tal "Mostrar sua cara",
Pois não precisamos de "controle de pensamento".

"Meus heróis morreram de overdose",
Mas antes o delírio,
Pois é preferível "viver a pátria livre, ou morrer pelo Brasil! "