Minha poesia,
Ó minha poesia!
Querem regrar a poesia,
E eu vivo de poesia!
Brado,
Enfureço!
Ó poesia minha,
Faço dela o que quiser!
Minhas palavras o ofendem?
Estão fora de sua época?
Evolua,
Engula,
O faça enquanto recua,
Pois minha pistola dispara uma palavra nua e crua:
Poesia!
Escutem,
Vivamos de poesia,
Choremos com poesia,
Amemos a poesia!
Me amarram,
Me torturam,
Pra que?
Minhas palavras cantam o Carpe Noctem,
Cantam o Carpe Diem,
Cantam o amor,
Cantam o ódio,
Cantam a você e a mim,
Cantam as controvérsias da vida,
Cantam a historia,
Glorificam a linguagem...
Libertem a poesia,
Libertem minha poesia,
Libertem minha arte,
Libertem meu pão!
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