A fumaça das chaminés,
Brilho da lua,
Enfumaçada lua.
Em lua cheia todos vem pra rua,
E então na rua o grito que anseia.
Na estrada morta,
Mortos na estrada,
Penso na rua que é tão aclamada,
E então na lua toda enfumaçada
E o poeta de roupa blindada,
Pega o papel e então sua espada,
Mortos na estrada pela estrada morta,
Vai para a lua que é tão aclamada,
Pensa na rua toda enfumaçada,
E derrotado já não pensa em nada
Vai para o céu ou inferno poeta,
No inverno da palavra certa,
Viaja sempre de mala aberta,
Em busca da poesia certa,
Pra falar da vida ensaida,
Pobre poeta não pensa em nada...
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