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domingo, 30 de dezembro de 2012

Presa - #40

Eu corro,
Eu grito,
Eu choro...

Sou cercado de todos os lados,
Oh Judas,
Piedade...

Me fisgava,
Me arrancava da rede,
Ria,
Me lançava de volta ao mar!

Maldito seja!

Falso mártir!

O cobertor era curto,
A cama me agarrava e apertava,
Minha consciência me matava,
E num suicídio escondido,
Eu renasci...

O coelho
A mata,
O arco,
O falso salvador...


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Quisera eu - #39

Observo no breu da madrugada,
Os estalos da madeira ao fogo,
Que esquenta minha face fúnebre no renascer da lua cheia.

Quisera eu escrever,
Com um brilhante sorriso no rosto,
Sobre o sol que me esquenta o peito.

Quisera eu amar,
E receber um sorriso em troca.

Quisera eu descobrir a felicidade.

Quisera eu ser feliz,
E não descobrir.

Quisera eu ser ouvido,
Por quem realmente interessa.

Quisera eu,
Não querer nada.

Quisera eu não ter descoberto,
A verdade sobre as estrelas.

Quisera eu,
Não ter olhado pra você...



segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Carta - #38

Tudo em você me apavora,
Seu poder de mudar de assunto e me pôr a pensar se eu deveria mesmo ter dito aquilo,
Seu poder de me fazer gostar mais de você a cada dia...

Me cerco de incertezas quando me declaro a você,
Afinal eu sou apenas um "massagista de egos"?

Gostaria de ouvir ao menos uma vez,
Desses lábios à batom vermelho,
Algo mais direto,
Que não me fizesse definhar pensando em você,
Que não me fizesse chorar por dentro enquanto vejo que sofre...

Não me arrependo de ter conhecido você,
Me arrependo de ter aprendido a amar você...

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

News!!! - Sem PC ¬¬'

Sim, eu fiquei um tempo sem postar e vou ficar mais!

O meu PC decidiu ficar bem doido e nada resolve seu problema com o Win7!

Vão ter que esperar mais um pouco pra terem as poesias de volta...

Até um possivel dia,


sábado, 17 de novembro de 2012

Guardião - #37


Guardião das noites vazias,
Amores abandonados...
Beijando num silêncio ruidoso, 
A luz
Inigualável,
Exuberante,
Lua...
Alívio de ter amado, 
Alívio de ter tentado...



segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Garganta - #36


Garganta que
Agora canta,
Briga no renascer do  
Riso. Enquanto o
Inimigo inventa
Estratégias novas,
Lavo no amanhecer, meu sangue sujo de
Amor



sábado, 10 de novembro de 2012

Poeta - #35

Ele escrevia,
Ela lia

Ele dizia,
Ela entendia

Ele fez 100 trabalhos,
Ele deu o sangue

Ele coletou palavras,
E queria que ela lesse

Ele a eternizou em tinta,
Ela ficou confusa

Ele a amava,
E ela sabia,
Fingindo não saber

Ela gostava de falar.
Ele de ouvir

Ela adorava ler,
Ele escrevia para que os lábios dela sussurrassem.

Ele queria tê-la,
Mas não queria perde-la

Ele deu sua vida,
Ela guardou-o numa caixa...





segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Todo Mundo Ninguém - #34

Começo dizendo que não existo.

Se não esperava um escritor inexistente,
Você achou!

E lhe peço que escute um pouco de mim.

Se pergunta a si mesmo o que faço da vida: Nada...

Faço música,
Poesia,
Amor,
E... nada!

Como já disse:
Sou um texto ruim que você lê na sua escola,
Ou suas memórias mais intimas...

No fim,
Eu sou todo mundo que nasceu,
Viveu,
Estudou,
Se formou,
Trabalhou e morreu!
                           [ sem me esquecer de quem amou

No fim,
Todo mundo foi ninguém,
E ninguém pensou nisso!

Então,
Que ninguém você quer ser?


sábado, 3 de novembro de 2012

News!!! - Cover do Comparsa

Nosso comparsa acabou de postar um de seus covers.
Dessa vez foi do Coldplay - Paradise com direito a solo, bastidores e etc...

ENJOY! =D






sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Anjo - #33

Eu estive pondo no papel meus versos,
Fazendo meu legado...

Eu passei minha noite pensando,
Em como ser o bom garoto,
Para não ser expulso do paraíso...

Os tons da aurora me cegam,
E me fazem chorar,
lavando minhas falsas paixões,
Então eu acordei...

Minha confissão final,
Onde o ar me falta e sinto o gosto ferruginoso de meu sangue na garganta.

Traído,
Esquecido,
Raivoso...

Minha teoria de bom garoto foi excluída...

Com o impacto de minhas asas ao pó,
O sangue dourado se converteu em vermelho...

Meu mestre me traiu,
E me fizera seu inimigo quando buscamos o mesmo!

Anjo,
Acompanhado do falecer do sol,
Numa terra onde meus pecados pesam mais que minhas lagrimas...


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Rebeldes Sem Causa - #32

Estamos todos revoltados,
Indignados,
Prontos pro ataque,
E temos causa?

Temos tudo de mão:
Familia,
Tecnologia,
Pão...

Reclamamos a fim de que?

Somos rebeldes sem causa,
Que sentados no sofá de um bairro limpo,
Vemos pelas lentes sujas,
A novela passar...

A África tem fome?
A ONU assegura que senhores egoístas como eu,
Comprem pelo computador de luxo,
Diamantes lavados no sangue de escravos...

Somos uma geração feita do reclame,
Feita da massa de opinião de pessoas mal desenvolvidas,
Esperançosas no seu falso amanhã...

Falemos o que vale a pena,
Façamos o que é preciso...


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Um Cara Sozinho - #31

Oh Deus,
Isto é tão engraçado...

Ele acha que preciso de sua ajuda,
Sendo que já me virei sozinho,
Não preciso de sua preocupação...

Eu sou um cara que anda sozinho,
Que gosta do silêncio,
Que busca uma saída...

Eu não espero nada de ninguem,
Eu transpareço uma alegria inexistente,
Que camufla meu lado mais negro...

Acham que me conhecem,
Mas não visitaram meu intimo,
Minhas faltas...

Acha que pode me salvar?
TENTE!

O que para você é dor,
Para mim é salvação.

O que para você é belo,
Para mim é comum.

O que para você é sábio,
Para mim não passa de hipocrisia!


terça-feira, 23 de outubro de 2012

News!!! - Trabalho

Bom, como vcs viram, tenho postado só na sexta e segunda e vou dizer por que:

To trabalhando num livro!!!

IEEEEE!

Agora é dedicação total, logo trago p vcs!


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Comédia - #30

Longe desta pobre alma zombar do senhor,
Longe deste imundo rir da criatura,
Longe da criatura, conhecer o amor...

Sorria, é o teatro,
Sorria, é uma comédia,
Sorria...
Mas o palco esta vazio.

Façamos uma homenagem a Baco bela senhora,
Irei curtir a fama, enquanto ela não vem!

Ai de mim pobre ator,
Que gesticula e argumenta com o corpo,
As amarguras da vida...

-Corra criatura, meu pai esta para chegar!
-Por que diabos temeria seu pai?
-Não teime! Ele lhe decepa!
-Que me decepe fada! Se isso significa te-la...


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Amor Celtico - #29

Deixe,
Por favor,
Que eu aproveite a ultima gota deste amor negro...

Deixe-me aproveitar esta situação,
Antes que o amor seja esquecido no tempo.

Sim,
Minha doce princesa,
Pode ser a ultima vez que sinto o gosto de seus lindos lábios,
E remodelo com as mãos seu corpo.

Jamais te esquecerei,
Que eu enfrente batalhas e demônios,
Mas que esse amor dure a eternidade se tiver forças...


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Doce Bela - #28

Lá vai doce bela,          
Elegante,
Simples,
Tudo ao mesmo tempo...

La vai ela,
Não se desespera apesar da pressa.

Afanada pelo desejo de encontar algo perdido,
Mas o que?

Há se doce bela confessasse a mim!

Corre minha bela,
Tome conta de mim,
Pois o garoto em meus sonhos precisa dormir...

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Menino De Recado - #27

Corre menino,
Como vento menino.

Leva recados,
Declarações de amor.

Um dia,
Corre menino,
Para o recado levar.

Menino,
Acelera o passo,
Antes que o tempo passe e coma o recado!

Menino,
Corre,
Dobra a esquina,
Siga a sina de recado levar.

Cai o menino,
Ao estrondo se ouvir,
Menino agora morto,
Medalha cravada no peito.

II

Agoniza menino na poça vermelha,
Pobre menino...

Leva agora recado aos anjos,
Pois aquele não pode levar...

Agora corre menino,
Seu coração de criança se perde no mar...


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

News!!! - Comparsa

Hey guys!

Temos um comparsa na área!!

O Vinicius Marques tem um canal no YouTube e faz uns covers fodasticos.

Vejam o blog dele que é bem legal:

www.viniciusmarquesmusic.blogspot.com

Vão la e digam que o viram aqui!

Flws!!!

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Ceifeiro Negro - #26

Sim,
Minha história tão triste,
Um poço de antiguidades,
Sobrevivente cruel,
Almas,
É o que preciso...

Em caminhos escuros me acostumei a andar,
Homicida,
Suicida,
Tudo que possa imaginar!

Marcado,
Condenado,
Fadado a cumprir o pacto,
Jamais anulado...


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Me Amas - #25

Se tu me amas,
Amas ligeiro,
Tão sereno quanto as nascentes de minas que ainda restam.

Ama-me sem descabelar-se,
Gritar,
Sentir.

Se amas,
Amas com calma,
Nesta noite tão vazia que me calo com você...

No teu rosto macio,
Ora corre lagrimas,
Ora um sorriso sem fim,
Que revela que me amas...

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Ninguém - #24

Fechado,
Privado de tudo,
Esquecido no tempo,
Não faz parte,
Não adiciona.

Apagado na mente,
Nem eu mesmo me conheço,
Não tenho mais vontade propria.

Penso?
Não sei...
Não saber consiste em saber,
Morrer é na verdade viver,
Viver é na verdade estar morto inconscientemente...

Sofrer é ser feliz reclamando,
É sangrar por ferida cicatrizada.

Inconscientemente fantasioso,
Falo a verdade...





sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Poema dos Garotos Mortos - #23

Andarilhos sem nome,
Iluminados por um nada,
Um simples nenhum objetivo,
Um frágil caminho sem fim,
Uma certeza questionável:
A morte seria o fim?

Esperando incansavelmente,
O ceifeiro negro vir por suas almas,
Sujas e imprestáveis,
Leva-las ao túnel de trevas:
O inicio ou o fim de tudo...


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Aqui - #22

Nestas montanhas tão altas,
Me perco,
Me sinto,
Aflito,
Como sempre,
Sem compreensão,
Amor,
Nem paixão.

Aqui onde pago meus pecados,
Lavo minhas feridas,
Que não cicatrizam,
Marcas de uma vida,
Dolorosa,
De destino incerto.

Junto aos corvos me viro,
Perdendo o pouco de vida que ainda me resta...

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Esta Vida - #21

Ah,
Esta vida monótona da qual já me acostumei,
Esta rotina sangrenta e mal educada,
Não te dá certeza,
Me foge o chão,
Me falta pureza,
Inocencia objetiva da qual acabo de me privar.

Ah,
Esta alquimia incorreta,
Essa vida é incerta,
Me esconder talvez?
Seria a solução?

Ah,
Esse aperto no peito,
Me arremesso,
Me atiro,
Perco o direito.

Sim,
Esta vida inutil,
De tempo tão futil,
Me falta riqueza...


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Vinte e Três - #20

Por 23 vezes eu sorri,
Por 23 vezes eu chorei,
Por 23 vezes em me vi ser esquecido por quem eu queria lembrar,
Por 23 vezes eu fui retalhado,
Por 23 vezes eu morri,
Acreditei em 23 religiões falsas,
Falei com 23 estranhos.
Escrevi 23 poesias,
Rasguei 23 palavras,
Queimei 23 paginas do livro,
Gastei 23 anos em vão,
Vivi 23 fatos,
Fiz 23 lagrimas caírem,
Proferi 23 insultos.
Disse 23 insanidades,
Tive 23 personalidades,
Matei 23 sentimentos,
Beijei 23 lábios,
Trai 23 mulheres,
Amei 23 mulheres,
Tive 23 filhos,
Perdi 23 amigos,
Sofri 23 vezes...

Passei 23 milenios tentando refazer as 23 linhas acima...


sexta-feira, 31 de agosto de 2012

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Conflito - #19

O relógio tiquetaqueava,
A chuva despencava,
A donzela fora enganada,
O desespero que não me rendia nada,
A solidão...

A visão vazia que em verdade,
Na noite,
Me assustava,
O sonho em que o travesseiro era duro demais,
O cobertor era curto,
E meu sono não existia...

Me rendia ao frio,
E junto ao medo eu chorava e rolava
Mas não tinha fim...

O sofrimento dos gênios de outrora,
Uma guerra comigo mesmo,
Que me rendia jogado a fonte,
Como retinas retalhadas e iris invisíveis...


quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Identidade - #18

Tudo está tão frio,
E eu me perco na noite.

Estou afoito,
Estou desesperado,
Tenho olhares vazios olhando pra mim.

Quero correr,
Quero me salvar,
Meu Deus,
Onde estás?
Fui abandonado?

Nas chão eu cai,
E por 23 vezes eu chorei...

O desespero corre em minhas veias,
Universos paralelos abrem-se,
Como buracos negros,
Me tornando nada alem de memórias,
Esquecidas no coração de quem esqueceu de si mesmo.

Não me lembro de minha infância,
Não me lembro de minha mãe...
Eu tive uma?

Meus companheiros caíram um a um ao meu lado,
Meu umbigo está fechado,
De onde eu vim?

Sou algo artificial,
Feito de carne,
Osso,
E memorias falsas.

Sou algo apagado,
Esquecido,
Que fora criado pelas mão de alguém.

Quem sou eu?


domingo, 19 de agosto de 2012

A Poesia - #17

Minha poesia,
Ó minha poesia!

Querem regrar a poesia,
E eu vivo de poesia!

Brado,
Enfureço!

Ó poesia minha,
Faço dela o que quiser!

Minhas palavras o ofendem?
Estão fora de sua época?

Evolua,
Engula,
O faça enquanto recua,
Pois minha pistola dispara uma palavra nua e crua:
Poesia!

Escutem,
Vivamos de poesia,
Choremos com poesia,
Amemos a poesia!

Me amarram,
Me torturam,
Pra que?

Minhas palavras cantam o Carpe Noctem,
Cantam o Carpe Diem,
Cantam o amor,
Cantam o ódio,
Cantam a você e a mim,
Cantam as controvérsias da vida,
Cantam a historia,
Glorificam a linguagem...

Libertem a poesia,
Libertem minha poesia,
Libertem minha arte,
Libertem meu pão!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Rio - #16

Quando eu vou ao rio,
A água lava meus pés.

Quando eu vou ao rio,
A água purifica meus pecados.

E tempera com seu ardor,
Os corações vazios dos navegantes.

As crianças correm no rio,
Morrem no rio,
Nascem no rio,
Bom e velho rio.

Levo um pouco das pedras pra casa,
E coloco num pote de vidro.

Venero as pedras,
Observo as pedras,
Me recordo do rio.

Eu puxo meu navio,
Nas águas de Njord,
Meus pecados,
Meus tesouros,
Minha alma perdida...

Tudo que quero do rio,
Tudo que quero do mundo,
É que quando este corpo falhar,
Minha alma não aguentar,
O rio eu possa observar...






Quem é Njord? Be smart, google it!



quinta-feira, 9 de agosto de 2012

No Topo Da Torre - #15

Eu vejo,
No topo da torre,
Milionarios falidos,
Senhores de seus escritorios.

Eu vejo,
No topo da torre,
Meus lideres egoistas,
Que comandam (mentindo),
O universo.

Eu vou invadir a torre,
Eu vou dominar vocês,
E sentirão meus passos calcarem no seu assoalho.

Vão sentir suas feridas arderem,
Eu farei sangue jorrar.

Você é parte da massa,
Você é só mais um.

Acredite,
Com meus cabelos longos e negros,
Meus labios cor de vinho,
Meu rosto inocente,
Eu sou seu pesadelo,
Sou seu temor,
Sou seu horror...

Somos crianças na gaveta,
Mas eu adentrei o sistema,
Eu estou...
No topo da torre!!!



domingo, 5 de agosto de 2012

Eu Descobri / I Figured It All Out- #14

Eu tento arrancar a pele do meu rosto,
Tento fugir daqui.

Pare de me observar,
Você não se importa!

Exato,
Pegue minha mão,
Depois de eu ter chorado sangue,
Tente consertar...

Você não pode fazer nada,
Desista!

Palavras não salvam,
Nem são promessas!

Eu tento dar o melhor,
Mas nada esta bom...

Eu não gosto daqui,
Me liberte,
O que eu fiz pra estar aqui?

Não gosto deles,
Nem eles de mim
                        [ As vezes concordo

O relógio me limita,
Me da margens.

Não pode me controlar,
Eu descobri tudo...







I try to take off,
The skin of my face.
I try to scape it here.


Stop staring at me,
You dont care!

Thats it,
Take my hand,
Caress it,
After I cried blood,
Try to fix it!


You cant do anything,
Give it up!


Words cant save anyone,
Neither are they promisses.


I try to give my best,
But nothing is good...


I dont like it here,
Set me free,
What I've done to be here?


I dont like them,
Neither they like me!
                              [Sometimes I agree


The clock limits me,
It defines me,
I cant control me,
I've figured it all out!


E ai? Gostaram da inovação? Agradeçam a Kenia Cris que segue o blog me da aulas do bom e velho inglês!


sábado, 4 de agosto de 2012

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Sweet Dreams - #13

Sonhos,
Viagens para um circo de horrores,
Eu não me controlo...

Torturas,
Enquanto eu me reviro na cama.

Gritos de dor,
Criaturas horrendas.
Sweet dreams,
É o nome do espetáculo,
Entre,
Participe conosco...

Controlam minha mente,
Me costuram,
Me rasgam,
Me invadem,
Me enganam,
Me amam,
Me odeiam,
Me montam,
Me matam!

Eu tenho pesadelos,
Eu tenho ilusões...

Sweet dreams are made of this, who am I to disagree...



terça-feira, 31 de julho de 2012

O Palhaço - #12

Triste palhaço,
Agora sem riso,
Perdeu a mulher,
A piada,
E o vinho.

Em seus espetáculos
Não há alegria.
Há apenas o céu,
Vazio,
Negro,
Tristonho...

Palhaço feito de lágrimas,
De horror,
Falta de gozo...

Palhaço infeliz,
Que caminha sem amanhã,
Se doando pouco a pouco,
Para um circo falido,
Onde todos choram,
Pois a felicidade se matou...

quinta-feira, 26 de julho de 2012

À noite - #11

À noite o vento canta,
A musica dos desesperados,.

À noite o vento mostra,
A quem não quer ver a verdade.

À noite as estrelas sussurram,
A dor em meus ouvidos 

À noite as estrelas caem,
Como sonhos esquecidos...

À noite eu fico frágil,
Me machuco atoa,
Com medo de mim mesmo, eu choro calado...

À noite eu sinto que fujo de mim,
Perco a consciência,
Me autoflagelo...

À noite eu lembro de ti,
Sofro de dor,
Me perco no escuro,
Caio de cansaço...

À noite me desespero,
Vejo na janela,
O amor indo embora,
De mãos dadas ao horror,
E ao negrume da madrugada...

À noite eu me silencio,
Para que pela manha,
Eu  cante com os passarinhos
A beleza inverosímil do sol...

terça-feira, 24 de julho de 2012

Carpe Noctem - #10

Bebamos irmãos,
Do vinho negro da morte.
Escutem irmãos,
A saudação dos ventos
Sintam,
O calor dos portões...

Encontremos a dor,
Apenas por diversão.
Vejamos,
A face do horror.
Comamos,
Os restos deles com prazer!

Se libertem,
Gritem,
Batam no chão!

Seremos os certos,
Não se sintam excluídos!

Rejeitados,
Para mim especiais
Eu os abriguei,
Os ensinei.

Se não os queria,
Pra que sua existência?

Agora são parte de mim!

A cidade é iluminada pelo fogo,
Sustentada pelo caos,
Controlada por eles!

Se escondam,
Eles estão em sua casa,
Estão em você!

Carpe Noctem,
Carpe Noctem!
Sintam-se a vontade meus filhos!

domingo, 22 de julho de 2012

Criatura - #09

A criatura que vejo é a que assola meus sonhos,
Que rasga o véu negro da noite,
Ao ranger funebre das portas do inferno.

Sinto tocar doze vezes,
Num som de um vento frio,
Meia-noite.

Arrepiar-me de medo e bater de peito,
Nocautear a mim mesmo num baque de horror,
Chorar,
Devanear,
Em lagrimas ressurgir tristemente,
Das cinzas como uma fênix...

Driblar a morte e abraçar a dor,
Da qual me divirto e fico doudo, doudo,
Deliciando-me com os prazeres da noite,
Sorrindo aos prantos loucos que me devoram...

Banhar o rosto a agua salgada,
Salgada como as palavras que saem de mim,
Transbordar loucura e sentir-me bem,
Agonizar em mim mesmo,
Me matando segundo a segundo...


quinta-feira, 19 de julho de 2012

Louco Ermitão - #08

Agora há a poeira,
Que destrói e machuca,
O relógio,
Que grita e perturba...

Ontem,
Vi a dor que regrava,
Me matava,
Me aleijava...
                                                                                                   
Amanhã será você,
Que me observará,
Me condenará e
Me queimará;

E no fim de todos os dias deste sujo solitário,
Ela virá,
Eu não verei relógio,
Poeira,
Dor,
E até mesmo a ti
                        [que me confesso

Por um instante,
A perturbadora e,
Radiante,
Lua negra,
Que eu esperei,
Surgirá,
Enquanto sabiamente louco,
Morrerei pelas mãos de mim mesmo...

Foto: Sepherdia (http://www.flickr.com/photos/59211267@N07/)

quarta-feira, 18 de julho de 2012

terça-feira, 17 de julho de 2012

Menina - #07

Menina,
Me espere na janela,
Onde o vento conversa,
As luas se misturam e
Amados se miram.

Espere-me como o ultimo ver e suspiro,
Que em meus olhares perdidos,
Acharei o caminho até você.

Não se preocupe minha doce criança,
A noite é longa e minha sede infinita e voraz,
Lentamente escutarei meu amor...

Da janela vejo o horizonte noturno,
Fúnebre, carregado de amor incompreendido.
Vejo minha estrela, hora de partir.

Desejo de ti um beijo,
Sugando seu néctar,
Misturando sabores a desespero.

Diminuir-me insignificantemente,
Onde meu rosto funesto se desfaça em mil pedaços,
Tornando meu coração um artefato de dedicado a minha menina...

(Nem sou fã de My Chemical Romance mas a musica combinou...
Até pensei em November Rain mas sei lá...)

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Demasiado Romântico - #06

Ela disse que ele era demasiado romântico.

Senti furar o peito,
E não obstante,
Pego-me a pensar nela,
Refletindo por que,
Por que ela não enxerga,
Minhas sublimes poesias ( nela espelhadas)?

Vejo - me no palco,
As luzes se apagando,
E minha Christine não canta pra mim...

Será que não viu?
Não sentiu meus olhares seguindo-a,
Minha boca vangloriando-a,
Meus ouvidos escutando seus passos de menina-mulher?

"Demasiado Romântico",
Definição dada por ela ao meu amigo,
Agora, meu algoz.

Senti que não era notório bastante,
Senti que na minha colméia ja existia um zangão melhor...

Em um momento de devaneio,
Senti,
Os dois se olharam,
Se enamoraram,
Se amaram...

Meu algoz era o poeta dela,
Eu era secundário.
Pobre de mim,
Triste palhaço sem arlequina...

( Sugestão de Musica: Fabrícia Duarte)

"Pois poesias depressivas, acabam ficando satânicas"
Não que essa seja uma...

News !!! : Selo Anti - Plagio

E ai?! Bão cuméquiceisvaum?

Acabei de colocar um selo anti-plagio no blog. Ou seja, qualquer artista que vive do plagio não passará por aqui!


terça-feira, 10 de julho de 2012

Um Novo Quasímodo - #05

Escute minha Esmeralda,
Os sinos que balançam te enaltecendo.

Escute minha cigana,
O canto louco dos passarinhos a te louvar.

Veja minha preciosa,
O olhar fixo e admirado das gárgulas.

Mas não me olhe!
A face deste horrível desmerece tua beleza.

Cante pra mim,
Agracie meus ouvidos,
Deixe que transbordem gloria!

Minhas curvas e calos hostis,
Eles te afastam de mim...

Que ressoem os alaúdes,
Que cantam a mais bela moça! Meu ultimo suspiro, Este será abafado pelos passaros e sinos, Momento em que, Extasiado, Darei gargalhadas...


Princesa - #04

Por todas as luas,
Todas as constelações...
Um anjo caído,
Em busca de alguém.

Adormecida,
Virgem n'alma, assim diria Macário
A espera de um acordar,
Um sopro de vida,
Uma gota de alegria...
Essa busca  incessante,
Esse ciclo continuo...

Meu Deus,
Onde estará minha Princesa?
Aqueles belos e negros cabelos,
Me perco neles...
Aquelas curvas admiráveis,
Acidento-me nelas...

Amor platônico, assim diria Drummond,
Nascido aos olhares, inconsciente,
De dois olhos que se enganam... (Sugestão de musica: Henrique Morais

Dona De Meus Sonhos - #03

Ela impera meus sonhos,
É sombria,
Porem pura,
É tudo o que me abala.
Rege minha vida,
Estou em suas mãos...

Cuida de meus sonhos,
Sua voz é uma cantiga,
Suas mãos são de seda,
Seu beijo é meu calmante...

Minha guardiã,
Meu porto seguro,
Parte de mim,
Meu vicio...

É dela, somente dela que preciso...
A criança que mora em mim depende dela,
A dona de meus sonhos...

Andarilho - #02

Ah não, estou aqui denovo,
Vagando como um anjo caído,
Perdido em um mar negro de sangue e raiva!

Faminto, desejo carne,
As armadilhas da noite me seduzem, 
Tomado por um vingativo veneno!

Eu não busco o paraíso,
Fujo dele.
Quero o fim disso,
Um ciclo infinito!

Meu fardo de espirito, meu peso,
Você não conheceu meus pecados!

Seja hipócrita,
Apenas me observe enquanto sangro,
Enquanto queimo minh'alma...

Suas palavras foram em vão,
Sinta o peso de sua arte,
Assim como sinto o da minha!