Agora há a poeira,
Que destrói e machuca,
O relógio,
Que grita e perturba...
Ontem,
Vi a dor que regrava,
Me matava,
Me aleijava...
Amanhã será você,
Que me observará,
Me condenará e
Me queimará;
E no fim de todos os dias deste sujo solitário,
Ela virá,
Eu não verei relógio,
Poeira,
Dor,
E até mesmo a ti
[que me confesso
Por um instante,
A perturbadora e,
Radiante,
Lua negra,
Que eu esperei,
Surgirá,
Enquanto sabiamente louco,
Morrerei pelas mãos de mim mesmo...
Foto: Sepherdia (http://www.flickr.com/photos/59211267@N07/)
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