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domingo, 19 de agosto de 2012

A Poesia - #17

Minha poesia,
Ó minha poesia!

Querem regrar a poesia,
E eu vivo de poesia!

Brado,
Enfureço!

Ó poesia minha,
Faço dela o que quiser!

Minhas palavras o ofendem?
Estão fora de sua época?

Evolua,
Engula,
O faça enquanto recua,
Pois minha pistola dispara uma palavra nua e crua:
Poesia!

Escutem,
Vivamos de poesia,
Choremos com poesia,
Amemos a poesia!

Me amarram,
Me torturam,
Pra que?

Minhas palavras cantam o Carpe Noctem,
Cantam o Carpe Diem,
Cantam o amor,
Cantam o ódio,
Cantam a você e a mim,
Cantam as controvérsias da vida,
Cantam a historia,
Glorificam a linguagem...

Libertem a poesia,
Libertem minha poesia,
Libertem minha arte,
Libertem meu pão!

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