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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Identidade - #18

Tudo está tão frio,
E eu me perco na noite.

Estou afoito,
Estou desesperado,
Tenho olhares vazios olhando pra mim.

Quero correr,
Quero me salvar,
Meu Deus,
Onde estás?
Fui abandonado?

Nas chão eu cai,
E por 23 vezes eu chorei...

O desespero corre em minhas veias,
Universos paralelos abrem-se,
Como buracos negros,
Me tornando nada alem de memórias,
Esquecidas no coração de quem esqueceu de si mesmo.

Não me lembro de minha infância,
Não me lembro de minha mãe...
Eu tive uma?

Meus companheiros caíram um a um ao meu lado,
Meu umbigo está fechado,
De onde eu vim?

Sou algo artificial,
Feito de carne,
Osso,
E memorias falsas.

Sou algo apagado,
Esquecido,
Que fora criado pelas mão de alguém.

Quem sou eu?


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