O relógio tiquetaqueava,
A chuva despencava,
A donzela fora enganada,
O desespero que não me rendia nada,
A solidão...
A visão vazia que em verdade,
Na noite,
Me assustava,
O sonho em que o travesseiro era duro demais,
O cobertor era curto,
E meu sono não existia...
Me rendia ao frio,
E junto ao medo eu chorava e rolava
Mas não tinha fim...
O sofrimento dos gênios de outrora,
Uma guerra comigo mesmo,
Que me rendia jogado a fonte,
Como retinas retalhadas e iris invisíveis...
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